Para Ana Laura ...

Mary Cassatt

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Querida Ana Laura,

Com 53 anos de praia ainda me encanto com a magia do encontro.
No ano passado ganhei um verdadeiro presente: a amizade da Jenny.
Jenny é terna, carinhosa, atenciosa, generosa, foi amor à primeira vista !
Agora em 2007 fui novamente presenteada. Quando lia os bilhetes que a Dona Síndica escrevia para você, percebia quem era essa tal “Ana Laura Merveilleuse” .
Caieiro um dia disse: “Amar é a eterna inocência” . Caieiro estava certo, o amor chega por caminhos diversos e sempre nos surpreende na eterna inocência como ele se apresenta.
Mesmo numa simples brincadeira de amigo secreto, os laços podem nascer e unir pessoas. É que a amizade quando brota e quer nascer, nasce. Não importa o local. É um caminho sem volta. Vai conduzida e alimentada pelo fascínio das descobertas, pelas entrelinhas das conversas, seguindo a velha e conhecida estrada do afeto que ora une e aconchega, ora se deixa levar e desaparece, ficando apenas a falta no lugar do que foi um dia ...
A amizade não pode ser classificada como real ou virtual. Ela é senhora de outros espaços, ou melhor, ela transcende os espaços, não se enquadra em compartimentos, é maior do eles.
Cada dia descubro pessoas e através delas me descubro também.
É sempre fantástico poder sentir essa mistura de alegria e inocência que a amizade pode nos oferecer.
Quero apresentar ao grupo a minha mais nova amiga: ANA LAURA GOMES !
O poeta tinha razão :
NASCEMOS A CADA MOMENTO PARA A ETERNA NOVIDADE DO MUNDO !
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Com carinho,

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Leonor Cordeiro

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