São exatamente 20 horas e 40 minutos do dia 12 último mês do ano de 2007. O celular vibra, mas estou impossibilitada de atendê-lo, pois subia as escadas do prédio onde moram meus pais com as compras do supermercado. Dentro do apartamento, largo as sacolas no balcão da cozinha e rapidamente reviro o bolso, pego o celular e lá está, uma chamada perdida. Era da casa da minha irmã. Pego o telefone e retorno a ligação.
- Oi, florzinha, você me ligou? (Que pergunta mais irônica, mas...)
- Oi, tudo bem. Por um acaso, você está participando de um amigo secreto?
- Tô sim!
- E nem pra me avisar, né?
- Chegou uma caixinha pra mim?
- Sabia que eu quase perdi o namorado por causa disso?
- Nossa, mas não tem o meu nome aí na caixa ou envelope?
- É um buquê de flores...
- Flores? Como assim, flores?
A essas alturas eu não estava entendendo mais nada. Então ela leu o cartão que acompanhava o buquê e eu respondi que iria buscar naquele instante.
Foi a família inteira: meu pai, minha mãe, o meu filhinho e eu. Que emoção: flores. Quanto tempo que não recebia flores. Então meu amigo oculto só poderia ser homem. Mas então, o que ele teria ido fazer no ginecologista? Meu pai, sem entender muita coisa, foi fazendo perguntas pelo caminho e expliquei toda a história do amigo secreto. E que de acordo com o que estava escrito no bilhete, era um meio de colorir a espera pelo presentinho. Por fim, foi mais do que isso, deixou perfumado, encantado, divertido e emocionante.
Chegando lá, na casa da minha irmãzinha querida, foram dadas todas as explicações possíveis. Intrigante, porque eu iria enviar hoje mesmo um email, avisando que dei o endereço dela para receber o presente, afinal, como meus pais estavam vendendo o apartamento deles, era o único endereço que eu tinha certeza, teria alguém na hora de receber, porque lá tem portaria 24 horas. E como eu tenho casa só pra dormir...
Agora vocês devem estar se perguntando, como ela quase perdeu o namorado? Pois bem. Os dois chegaram uns minutos antes daquela ligação, passaram pelo porteiro, viram o buquê, foram cumprimentados pelo primeiro, entraram no elevador, catorze andares depois, o interfone toca: “Oi. Tem umas flores pra você.” O namorado pergunta quem era e ela responde: “Sabe aquelas flores? São pra mim.”
Nem tive coragem de perguntar o que foi que ele disse depois disso.
Ela desceu, leu o cartão, subiu, mostrou para o meu cunhado e então o resto eu já contei...
- Oi, florzinha, você me ligou? (Que pergunta mais irônica, mas...)
- Oi, tudo bem. Por um acaso, você está participando de um amigo secreto?
- Tô sim!
- E nem pra me avisar, né?
- Chegou uma caixinha pra mim?
- Sabia que eu quase perdi o namorado por causa disso?
- Nossa, mas não tem o meu nome aí na caixa ou envelope?
- É um buquê de flores...
- Flores? Como assim, flores?
A essas alturas eu não estava entendendo mais nada. Então ela leu o cartão que acompanhava o buquê e eu respondi que iria buscar naquele instante.
Foi a família inteira: meu pai, minha mãe, o meu filhinho e eu. Que emoção: flores. Quanto tempo que não recebia flores. Então meu amigo oculto só poderia ser homem. Mas então, o que ele teria ido fazer no ginecologista? Meu pai, sem entender muita coisa, foi fazendo perguntas pelo caminho e expliquei toda a história do amigo secreto. E que de acordo com o que estava escrito no bilhete, era um meio de colorir a espera pelo presentinho. Por fim, foi mais do que isso, deixou perfumado, encantado, divertido e emocionante.
Chegando lá, na casa da minha irmãzinha querida, foram dadas todas as explicações possíveis. Intrigante, porque eu iria enviar hoje mesmo um email, avisando que dei o endereço dela para receber o presente, afinal, como meus pais estavam vendendo o apartamento deles, era o único endereço que eu tinha certeza, teria alguém na hora de receber, porque lá tem portaria 24 horas. E como eu tenho casa só pra dormir...
Agora vocês devem estar se perguntando, como ela quase perdeu o namorado? Pois bem. Os dois chegaram uns minutos antes daquela ligação, passaram pelo porteiro, viram o buquê, foram cumprimentados pelo primeiro, entraram no elevador, catorze andares depois, o interfone toca: “Oi. Tem umas flores pra você.” O namorado pergunta quem era e ela responde: “Sabe aquelas flores? São pra mim.”
Nem tive coragem de perguntar o que foi que ele disse depois disso.
Ela desceu, leu o cartão, subiu, mostrou para o meu cunhado e então o resto eu já contei...
Fernando Antônio... As flores são lindas assim como deve ser seu coração.
Amei as flores e o blog. Mas isso eu ainda vou escrever em outro post.
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